A pressão nesse período é normal, mas é importante que os candidatos busquem escapes para as tensões emocionais e aumentem as chances de melhor desempenho nas provas
O final do ano está chegando e a época dos vestibulares vai se aproximando cada vez mais e, nesse período, é comum que o nível de ansiedade e estresse dos candidatos aumente significativamente. São muitos meses, às vezes anos, se preparando para esse momento e algumas pessoas não conseguem lidar com toda a pressão, bastante comum nesses momentos. Por estarem saindo da adolescência e terem sobre si toda a responsabilidade de escolherem seu futuro, os vestibulandos tendem a ser dominados pelo medo do fracasso e isso pode acabar interferindo no desempenho.
Nesta fase pré-vestibular é comum apresentar sintomas como perda de sono, inquietação e dificuldade de concentração, segundo a psicóloga e presidente da Escola da Inteligência Camila Cury. “Acontece bastante do aluno começar a estudar, mas perder a atenção rapidamente. Lê uma página enquanto estuda, porém passa a não entender nada em função do pensamento hiper acelerado, o que leva à necessidade de novas leituras”, explica.
Para não permitir que todo o tempo investido em estudos seja perdido por conta da ansiedade e o vestibulando acabe prejudicado, é importante que haja suporte emocional de toda a família e, inclusive, dos professores. Ampliar a perspectiva do adolescente para um futuro profissional e mostrar diversas outras opções, ao invés de sobrecarregá-lo com a obrigação de ser aprovado no vestibular, vai ajudar a amenizar a preocupação e a tensão.
O grande segredo, nesse caso, é ter uma rotina e um bom gerenciamento do tempo. Manter o contato com os amigos, fazer programas que não tenham relação com os estudos, ter tempo com a família, por exemplo, é fundamental. “Seria ótimo fazer exercícios pelo menos duas vezes por semana. As atividades liberam dopamina e serotonina, que são os hormônios do prazer e relaxamento”, indica Camila.
Por mais que pareça impossível, se desconectar dos eletrônicos como celulares, tablets e computadores também é imprescindível, pois o uso excessivo deles pode aumentar os estímulos e o sinais da ansiedade. Nessa reta final também vale reservar um tempo para a saúde e implementar boas hábitos, como uma boa alimentação e horas de sono mais regulares.
“Pensar no futuro profissional é importante e dedicar-se a isso também, mas mais do que estudar, os candidatos precisam entender que todo o restante também é. Falar sobre outros assuntos, sair com amigos, conviver com a família e se divertir é necessário para que o aluno se sinta seguro, confiante e relaxado para participar dos processos que virão”, ensina Camila.
Sobre a Escola da Inteligência
Idealizada por Augusto Cury, desde 2010, a Escola da Inteligência traz uma abordagem socioemocional às escolas brasileiras. O programa já marca presença em mais 1.200 institutos educacionais, atendendo mais de 400 mil alunos. A EI aborda as necessidades específicas de cada faixa etária e o programa é aplicado em 1 hora/aula por semana, dentro da grade curricular, como uma nova disciplina ou dentro de uma disciplina já existente. Com o auxílio de materiais impressos, audiovisuais e digitais, avaliação do desenvolvimento da inteligência socioemocional e formação dos professores, a Escola da Inteligência tem ensinado crianças e adolescentes de todo o Brasil sobre o funcionamento da mente e os comportamentos humanos, os preparando, assim, para os desafios do presente e do amanhã. Conheça mais sobre o programa em: www.escoladainteligencia.com.br